Calmo.

Hoje dei por mim a ouvir uma música muito calma a conduzir.
Daquelas com um piano e um violoncelo...os dois numa sintonia lenta.
Dei por mim como se tivesse num daqueles momentos de filme em que o meu piscar de olhos fosse a transição das perspectivas das câmeras.
Ia devagar e sentia tudo à minha volta num ritmo maior que o meu.
A música ganhava intensidade, ritmo. Os dois instrumentos fundiam-se.
Dei por mim a sorrir no meio daquela calma toda.
Agarrei o volante com as duas mãos e continuei assim: num dos momentos mais calmos dos últimos tempos.
Por momentos senti-me livre e, isso, soube-me tão bem.
Terminado.

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