Please.

Não digo nada. 


Shhhhh. 


Um silêncio invade tudo. Tento desacelerar o  bater do meu coração, acalmá-lo como sempre fiz. Embalar os sonhos por mais um bocado. Pousar as mãos para estas não tremerem. Fazer uma respiração controlada. Aconchego a minha inquietação. E digo para mim mesmo: tu consegues, o mundo foi feito para ti, é duro mas nada como ser cada vez mais forte. Por fim penso: já está. Mas não está. Se não tremem as mãos tremem as pernas. Se por momentos penso que o coração está calmo ele volta a acelerar descontroladamente. Se a respiração está calma o coração faz-la acelerar ao máximo. O corpo vai mostrando sinais óbvios que algo não está bem. As coisas que se passam no coração repercutem-se no corpo. Têm consequências. Apenas preciso de paz, é tudo o que peço. Como posso tê-la? Contigo ao meu lado. Dá-me na cabeça, mas não me deixes perdido. Sem rumo, sem um motivo para continuar. Apenas fico com memórias, bons momentos. E eu não quero só isso. Não me deixes assim, sem saber o que ser e sem saber o que fazer. Não quero que as coisas fiquem assim. Continuas a ser o motivo de tudo, talvez não devesse fazê-lo, mas eu quero, és importante. Muito. E deixo-te com a palavra mais sincera que alguma vez te disse: Amo-te.

[Just don't leave me alone tonight, please]

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