Quando te disse.

Quando te disse amo-te, riste-te. 
Achei que era um riso como se não te acreditasses que tinha dito aquilo. 
Quando repeti, riste-te e beijaste-me. 
...
Acho que nunca achaste que fosse verdade. 
Acho que nunca te tinham dito daquela maneira simples, sincera e com ternura. 
Acho que no fundo tiveste medo porque aquela palavra te lembrava momentos maus. 
A partir daí tudo começou a descarrilar. 
Notaram-se as divergências nos actos, nos sentimentos, nas palavras, nos olhares. 
Tu tinhas medo e eu tinha toda uma atitude de apaixonado e feliz. 
Não passou de uma ilusão, para mim. Principalmente, quando percebi que era o único apaixonado. 
E por isso dei por “terminado” uma coisa que nem devia ter continuado no primeiro dia. Terminei algo que não devia ter continuado porque não era onde querias estar. 
Não te culpo por isso, apenas pela falta de sinceridade quando sabes que foi isso que te pedi sempre. 
Acima de tudo, estou aqui, continuo o mesmo, com o mesmo sentimento mas magoado. Não houve sequer uma palavra, um “desculpa”, nada!
Por isso, terminado!

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