Ali, um explorador.
Eu não sabia o que fazer. Não sabia o que pensar mas sabia o que eu gostava e queria que acontecesse a partir do momento que começou e até ao momento em que nos íamos despedir.
Senti-me um explorador, daqueles que sonham muito, daqueles que pensam, daqueles que querem algo diferente, algo que faça a diferença. Ontem fui um explorador. Fui tanto que me perdi e perdi-me tanto que me senti bem. Estava mais do que a mil e um num caminho que eu não sabia o que podia fazer.
Senti que comecei a voar quando toquei na tua mão e senti que não estava sozinho. Que, apesar de tudo, não era o único explorador.
E depois, senti que tudo tinha parado. Queria que tudo tivesse ficado parado além de nós e que o momento durasse e durasse. Parado naquele sorriso que fazes e eu gosto, no entrelaçar dos dedos, na troca de olhares, no abraço, no beijo...mas mais do que isto tudo nas palavras e no silêncio.
Terminado.
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